quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Unplugged

Oops! Unplugged errado...

Esse é o blog onde eu menos posto. Acho que é porque eu sempre posto aqui pensamentos mais... profundos. Aquelas coisas que a gente pensa, pensa, pensa, mas pensa também que aquilo nunca vai sair da esfera do pensamento. Pois é. O que sobrevive a essa luta interna e aterrorizante - que é lutar contra si mesmo - vem parar nesse blog. Bom, é pouco provável que quem já tenha lido os posts, ache tudo tão dramático assim... Normal. Drama faz parte da minha vida - junto com Comédia, Ação, Aventura, Suspense... Terror eu não gosto, e Romance está difícil... rsrsrs
Mas esse post não é pra falar sobre pensamentos, e como eles sobrevivem até se tornarem posts. Não. Esse post é um daqueles pensamentos que teimam em aparecer, ficam rondando, a espera de uma chance. Pois bem. Ele teve agora a sua. Um contato profissional (isso soa chic, não?!) programou o e-mail dela para responder a todos que lhe mandassem e-mails: "Até dia 16 de janeiro, estarei de férias DE VERDADE e portanto, sem acesso a e-mails :-)". Exatamente isso. Nada do tipo "Estarei fora até dia tal", ou "Sem internet", nada que diga ESTOU IMPOSSIBILITADA DE USAR UM COMPUTADOR, mas sim NÃO QUERO ME CONECTAR ESSES DIAS. Simples assim. Simples, rápido e indolor.
Isso foi hoje. Há algum tempo que eu penso como me desconectar. Não vender meu computador de casa, ou destruí-lo, nem mudar de profissão e começar a vender bijoux na praia (nada contra, seria ótimo!). Me desconectar mesmo tendo a oportunidade de estar conectada. Ficar, sei lá, um fim-de-semana sem usá-lo, mas não porque eu estive fora, e onde eu estava não tinha computador, ou porque eu não tive tempo. Ficar desplugada porque eu QUERO ESTAR, e não porque ERA A ÚNICA OPÇÃO.
Internet hoje é um vício, assim como beber, fumar, jogar, gastar compulsivamente, comprar esmaltes (oi?!), entre outros. Passamos mais tempo na frente de um computador do que deitados numa cama - e olha que eu curto pra caramba dormir. Mesmo quando não tem nada de bom pra se ver na internet (e isso pode parecer impossível, mas não é), eu preciso ligar o estabilizador, apertar o botãozinho da CPU, esperar o Software iniciar, conectar a internet e entrar - aqui, ali, em qualquer lugar.
A internet é um vício relativamente moderno. Eu passei a minha infância toda, e quase a adolescência inteira sem um computador com internet em casa. Sobrevivi a isso. Muito bem aliás. Hoje vejo crianças de 9, 10 anos com notebooks e webcams, e penso se isso é realmente saudável - e seguro.
Mas não vou pensar em criancinhas usando uma ferramenta inadequada para sua idade, em analfabetos funcionais que "causam" na internet, ou criticar como o livre acesso a informação não deixou as pessoas mais inteligentes - pelo contrário. Vou pensar no meu vício na internet. Como ela está me atrapalhando. Como ela está me limitando, ao invés de me expandir.
Além do desabafo (e que desabafo!), vamos tentar algo novo. Vamos tentar passar esse fim-de-semana prolongado (em SP) sem se conectar. Sexta a noite, correria, pois vou passar o fds fora. Segunda, correria, porque vou num casamento. E terça-feira?! Sossego total, estou planejando só tirar o pijama pra tomar banho e por outro pra dormir. Será que eu consigo ficar 4 dias sem aparecer por aqui?! Será que vou ficar um dia inteiro em casa sem ligar o meu computador?! Veremos.


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