quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Rehab

Ai ai Amy . . .

They tried to make me go to rehab, but I said: "No, no, no". Pois é, nem só Amy Winehouse precisa de reabilitação... Como dito no post anterior, tentei passar esse fim-de-semana prolongado sem usar o computador. E consegui. Em termos.
Não vou comentar tudo aqui, deixo isso pro meu outro blog. Mas descobri muitas coisas nesses dias.
1º: É quase impossível viver sem computador. Quase. Em dois momentos nesse fds eu sentei em frente ao computador ligado (em minha defesa tenho que não fui eu que liguei o computador, e não fiquei muito tempo em frente a ele). Isso descontando a vez que nem sentei, só pluguei meu mp3 pra carregar e deixei. As duas vezes foi quando pluguei meu mp4. No outro blog contei que ele estava me irritando um pouco (uma grande mentira, porque ele me irritou tremendamente). Pois bem. Ele apresentou um problema aleatório e louco, que não podia ser consertado na assistência técnica. Depois de quase 20 dias ele voltou - formatado. Quase 10 GB de música que foram apagados. Tive que colocar as músicas tudo de novo. Por isso que usei duas vezes o pc.
2º: É não só possível, como também relativamente simples, viver sem internet. Nas duas vezes que usei o computador, não acessei a internet. Fora o choque inicial de não entrar no MSN, Facebook, Orkut, Twitter, Formspring, Gmail e outros ao mesmo tempo, foi bem tranqüilo ficar 'offline' por uns dias... Dormir cedo foi recompensador, assistir a  TV um pouco foi divertido, ouvir música por mais tempo é sempre algo bem-vindo. Não precisei da internet esses dias pra saber sobre os meus amigos ou pra me divertir - o casamento de segunda que o diga!
Chego então a seguinte conclusão: é possível sim viver menos conectado. É muito difícil não usar as tecnologias a que temos acesso. Mas não é necessário ficar o dia inteiro preso a elas. E por último, mas não menos importante: 'Desplugar-se' não causa síndrome de abstinência.

PS.: Aprendi como ocultar links em palavras! Eu sei que é muito fácil, mas entenda que pra mim isso é como passar pro plano cartesiano uma equação de 2º grau - com a diferença que eu não sei mais como passar pro plano cartesiano uma equação (aliás, eu não sei mais nada relacionado a plano cartesiano).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Unplugged

Oops! Unplugged errado...

Esse é o blog onde eu menos posto. Acho que é porque eu sempre posto aqui pensamentos mais... profundos. Aquelas coisas que a gente pensa, pensa, pensa, mas pensa também que aquilo nunca vai sair da esfera do pensamento. Pois é. O que sobrevive a essa luta interna e aterrorizante - que é lutar contra si mesmo - vem parar nesse blog. Bom, é pouco provável que quem já tenha lido os posts, ache tudo tão dramático assim... Normal. Drama faz parte da minha vida - junto com Comédia, Ação, Aventura, Suspense... Terror eu não gosto, e Romance está difícil... rsrsrs
Mas esse post não é pra falar sobre pensamentos, e como eles sobrevivem até se tornarem posts. Não. Esse post é um daqueles pensamentos que teimam em aparecer, ficam rondando, a espera de uma chance. Pois bem. Ele teve agora a sua. Um contato profissional (isso soa chic, não?!) programou o e-mail dela para responder a todos que lhe mandassem e-mails: "Até dia 16 de janeiro, estarei de férias DE VERDADE e portanto, sem acesso a e-mails :-)". Exatamente isso. Nada do tipo "Estarei fora até dia tal", ou "Sem internet", nada que diga ESTOU IMPOSSIBILITADA DE USAR UM COMPUTADOR, mas sim NÃO QUERO ME CONECTAR ESSES DIAS. Simples assim. Simples, rápido e indolor.
Isso foi hoje. Há algum tempo que eu penso como me desconectar. Não vender meu computador de casa, ou destruí-lo, nem mudar de profissão e começar a vender bijoux na praia (nada contra, seria ótimo!). Me desconectar mesmo tendo a oportunidade de estar conectada. Ficar, sei lá, um fim-de-semana sem usá-lo, mas não porque eu estive fora, e onde eu estava não tinha computador, ou porque eu não tive tempo. Ficar desplugada porque eu QUERO ESTAR, e não porque ERA A ÚNICA OPÇÃO.
Internet hoje é um vício, assim como beber, fumar, jogar, gastar compulsivamente, comprar esmaltes (oi?!), entre outros. Passamos mais tempo na frente de um computador do que deitados numa cama - e olha que eu curto pra caramba dormir. Mesmo quando não tem nada de bom pra se ver na internet (e isso pode parecer impossível, mas não é), eu preciso ligar o estabilizador, apertar o botãozinho da CPU, esperar o Software iniciar, conectar a internet e entrar - aqui, ali, em qualquer lugar.
A internet é um vício relativamente moderno. Eu passei a minha infância toda, e quase a adolescência inteira sem um computador com internet em casa. Sobrevivi a isso. Muito bem aliás. Hoje vejo crianças de 9, 10 anos com notebooks e webcams, e penso se isso é realmente saudável - e seguro.
Mas não vou pensar em criancinhas usando uma ferramenta inadequada para sua idade, em analfabetos funcionais que "causam" na internet, ou criticar como o livre acesso a informação não deixou as pessoas mais inteligentes - pelo contrário. Vou pensar no meu vício na internet. Como ela está me atrapalhando. Como ela está me limitando, ao invés de me expandir.
Além do desabafo (e que desabafo!), vamos tentar algo novo. Vamos tentar passar esse fim-de-semana prolongado (em SP) sem se conectar. Sexta a noite, correria, pois vou passar o fds fora. Segunda, correria, porque vou num casamento. E terça-feira?! Sossego total, estou planejando só tirar o pijama pra tomar banho e por outro pra dormir. Será que eu consigo ficar 4 dias sem aparecer por aqui?! Será que vou ficar um dia inteiro em casa sem ligar o meu computador?! Veremos.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Constatações

É engraçado revisitar o passado e ver o quanto a gente muda em tão pouco tempo.
Os sentimentos que pareciam te dominar nem existem mais.
As dúvidas que te corroíam sumiram.
Medos que julgávamos eternos desapareceram.

Ficar com aquele sentimento estranho sobre o passado é normal - aquele sentimento estranho que alguns chamam de vergonha, embaraço, constrangimento, mas não é exatamente isso. É algo além. Como se não nos reconhecesse-mos mais naquelas palavras. Como olhar um retrato antigo e por um instante ficar em dúvida se é realmente você que está ali.
Mas é sim. Você é aquele que está naquele retrato, com uns dentes faltando, vestida de bailarina - ou de super-herói no caso dos meninos. E você é aquele que você vê todo dia no espelho - nem que seja pra escovar os dentes e pentear o cabelo.
E eu sou aquela menina assustada que pensava não ser capaz de escrever - que dirá de ter 4 blogs simultâneos! E eu sou essa que escreve agora, sem medo, e com uma curiosidade imensa. Vontade de enfrentar novos medos, correr outros riscos, ousar.
Se a gente já viesse pronto, acho que a vida não teria a mesma graça. Bom mesmo é ver até onde a gente pode ir.